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NRG #06 - Aprenda a distinguir a fome emocional da fome real

Estratégias para um relacionamento mais saudável com a alimentação.

Neste artigo vou explorar a diferença entre a fome emocional e a fome real, bem como fornecer estratégias eficazes para lidar com ambas.

Compreender e diferenciar a fome emocional da fome física é fundamental para manter uma relação saudável com a alimentação e promover o bem-estar geral.

Pode auxiliar a evitar o consumo excessivo e desnecessário de alimentos, o ganho de peso indesejado, o ciclo de dietas yo-yo e o sentimento constante de culpa associado à alimentação.

Porque a maioria das pessoas falha?

A maioria das pessoas luta para distinguir entre a fome emocional e a fome real devido à falta de consciência e compreensão da ponte entre o corpo e emoções.

Não é claro para estas pessoas que os sentimentos de tristeza, stress ou aborrecimento podem gerar uma necessidade inconsciente de comer, levando ao consumo excessivo de alimentos, sem realmente estarem fisicamente com fome.

Quando o que é necessário é aprender a gerir melhor o seu ecossistema emocional é esta ligação que é vital construir.

Imagine que acabou de almoçar, mas de repente sente uma vontade irresistível de comer uma sobremesa.

Estaria realmente a sentir fome? não já terá atingido a saciedade? ou será uma resposta ao stress ou aborrecimento?

Alguns princípios que quero partilhar consigo que podem ajudar a clarificar este aspecto:

Compreenda as diferenças: Aprenda a identificar as diferenças: A fome real vem gradualmente e pode ser saciada com qualquer tipo de alimento, enquanto a fome emocional surge subitamente e geralmente é direcionada para alimentos específicos (normalmente alimentos que nos trazem conforto). Ao entender as diferenças, gradualmente pode tomar decisões alimentares mais informadas e evitar comer em excesso, compulsão ou de forma emocional.

Reconheça os gatilhos emocionais: A fome emocional surge em situações em que existe stress envolvido ou emocionalmente carregadas. Identifique os seus gatilhos emocionais. Mantenha um diário alimentar incluindo os seus sentimentos antes, durante e depois de comer. Ao reconhecer os seus gatilhos aprenderá a lidar melhor com eles e a compreender que eventos ou emoções despertam este sentimentos.

Desenvolva estratégias para Lidar com as Emoções: Aceitar que existe me si a tendência pra comer para lidar com emoções que tem mais dificuldade em gerir é o primeiro passo para para ultrapassar essas mesmas emoções. Utilize a meditação diária ou o exercício físico regular como forma preventiva. No momento que surgem esses apetites, por um alimento específico, procure dar espaço e tomar tempo para sentir se a fome surgiu de repente ou gradualmente e que emoções estão presentes no seu espaço de consciência. Qu sentimentos existem. Lembre-se que a fome emocional muito raramente surge quando estamos felizes e relaxados. Sabendo isto que sentimentos estão presentes, às vezes de forma recorrente. Pode ser bom levantar-se se está na posição sentada e ir à janela, procurar ar fresco e espreguiçar-se. Lembre-se que todas as emoções são impermanentes, e que observando-as, tendo a coragem de mergulhar nelas e nas sensações que elas trazem são um treino essencial para criar uma relação mais equilibrada com as necessidades do corpo e das emoções.

Alimentação consciente: Sem distrações, prestando atenção ao que está a comer, qual o seu sabor e como se sente enquanto come. Dê atenção como está a respirar respirando pelo nariz e pousar sempre os talheres para poder ter uma mastigação adequada. Para além de uma maior nutrição e absorção dos alimentos vai ajudar, para além de desfrutar mais das refeições, a reconhecer os sinais de saciedade do seu corpo e a parar quando o corpo está nutrido. Um estudo realizado em 2010 aponta a importância da mastigação consciente com influência na perca de peso e da ansiedade. (Mindful Eating and Living (MEAL): weight, eating behavior, and psychological outcomes associated with a mindfulness-based intervention for people with obesity :)

Encontre suporte profissional ou comunitário: Lidar com a fome emocional pode ser desafiador como percurso solitário, especialmente se esta jornada lhe trás frustração ou cansaço de tentar e tentar sem sucesso. Procure o apoio de um profissional, como um psicólogo ou nutricionista que lhe podem fornecer estratégias personalizadas e apoio emocional. Uma outra possibilidade será encontrar alguém ou um grupo na mesmas jornada. Para poder, além partilhar neste espaço os seus desafios e conquistas, poder também ajudar outros no mesmo processo que está a percorrer.

Lembre-se que distinguir entre a fome emocional e a fome real é um passo crucial para manter uma relação saudável com a comida, com a sua auto-estima e bem estar.

Este percurso pode levar o tempo que tem de levar e é melhor realizado com passos pequenos, mas consistentes, do que desejar grandes mudanças de um momento para o outro. Tempo, paciência e prática, são necessários para desenvolver uma relação mais saudável e positiva com a comida.

Manter uma relação saudável com a comida não é apenas sobre o que come, mas também sobre como come, sem esquecer que para além do fisco existem também os ecossistemas mental e emocional.

Como lhe chegam estes princípios? já as experimentou? Qual foi o resultado? Partilhe comigo nos comentários abaixo.

 

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