Um café por dia faz mal?

A questão pode ser colocada noutro sentido: Porque é que quem realiza esta pergunta necessita de um café ou mais cafés por dia?

• Será porque se deita tarde?
• Será porque comeu demasiado á noite ou depois do almoço?
• Será que o sono não está a ser reparador?
• Será porque gosta do sabor?
• Será porque existem ligações emocionais e memórias com o café?
• Será porque leu que o café tem benefícios?
• Será porque é uma questão social/religiosa?

O café é apenas a ponta de icebergue, que poderá ser o ponto de partida para uma exploração mais profunda sobre as nossas necessidades e se elas estão as ser ou não preenchidas.

E se calhar não é o café mas sim o papel que o café, ou outra tendência do momento, poderá ter como substitutos de qualidade duvidosa para as nossas necessidades essenciais.

O milagre da vida e a proposta, é que todos estes sinais, vontades e sensações podem ser ferramentas profundas de descoberta e de observação das nossas necessidades profundas.

Desde ao café, ao cigarro, à vontade compulsiva de consultar o telefone ou as redes sociais, são todas ferramentas potenciais que nos permitem parar, respirar fundo e observar de forma periférica o que nos move e o que nos falta e se esse próximo movimento vai preencher o vazio, tensão, ansiedade ou outro estado que sentimos.

Se um café por dia faz mal?

Poderá fazer, se esta escolha impedir de ir mais a fundo no nossa processo de auto descoberta, se estiver a adormecer (em vez de acordar) a nossa capacidade de fazer perguntas inteligentes e procurar respostas que empoderam, autonomizam e que nos alinham com o nosso propósito/sonho.

Mas poderá fazer bem, se for o ponto de partida para uma viagem de coragem e descoberta, tal como todas as grandes viagens que começam com um pequeno passo.

Boas práticas.