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Criar Biodiversidade

A falta de diversidade numa espécie, por mais forte que ela aparente ser, pode torna-se o seu ponto mais fraco. É uma questão de tempo, até esta criar padrões que a tornem previsível. E quanto mais forte é um padrão num sentido mais difícil este é de alterar e mais rígidos é o nosso comportamento.

Um vírus que se instale nessa espécie pode facilmente dizimá-la quando não existe uma diversidade de indivíduos suficiente que permite ter a variabilidade necessária para que alguns sejam infectados e outros devido a essa mesma diversidade não o sejam.

Quando um vírus surge, quando uma pandemia se instala uma das primeiras questões que deve ser colocada é: qual é o padrão presente numa sociedade ou grupo de infectados? O que é que tornou esse grupo tão similar e pouco variável que o deixou previsível e susceptível?

  • O mesmo padrão de movimento
  • A mesma alimentação
  • O mesmo tipo de educação
  • Os mesmos contextos sociais
  • Ausência ou não de medicação química

A idade é uma referência vaga pois significa que a maioria de um determinado grupo etário adoptou um comportamento mais rígido, baseado nos padrões acima referidos que criaram uma formatação previsível e vulnerável.

Biodiversidade de movimento

Em tempos surgiu o conceito de que estar sentado era o novo cancro. Quem trabalhava sentado, como reacção, começou a trabalhar de pé e o resultado foi que quem trabalhava de pé começou também a desenvolver outras deficiências.

Não existe o exercício ideal, o Chi Kung, a Meditação, o Yoga, o Tai Chi, o Feldenkrais, o Pilates, o Cross Fit e outros milhares de variantes ocidentais e orientais não são a solução, porque com o tempo quem as pratica também se torna previsível na forma como se move e pensa e vai criar também deficiências tal como quem não se move de todo cria.

A não ser que nestas práticas exista um estreito contacto, aplicação e integração com a vida individual, familiar e comunitária de quem a pratica.

Tal como estas práticas tem o potencial de influenciar profundamente a vida, tornam-se estéreis se a vida não for a inspiração que as transforma - por outras palavras: A prática tem o poder de transformar a vida, mas quando a vida muda a prática também tem de mudar.

Biodiversidade alimentar

Quando a alimentação é padronizada vai de alguma forma em algum sistema do corpo criar uma deficiências, independentemente se esta alimentação é considerada saudável ou não.

Uma alimentação cria na mente de quem a consome uma mentalidade específica resultado do tipo de sangue que esta vai produzir e que vai alimentar e oxigenar o cérebro.

  • Se a alimentação é mais rica em carboidratos simples cria uma mentalidade mais sujeita a hipoglicémias e ao carrossel emocional que esta condição traz consigo.
  • Se é rica em carboidratos complexos cria uma mente mais estável mas o estável pode-se tornar um sinónimo também de inflexibilidade e teimosia.

Biodiversidade educativa

Na educação o mesmo paradigma se coloca, quando se procura que todos os indivíduos tenham a mesma educação, que estejam nivelados e avaliados com os mesmos parâmetros estamos a criar uma massa crítica previsível com uma forma de pensar semelhante.

Quando a crise se instala numa sociedade em que não existe uma biodiversidade educativa e forma de pensar é também semelhante, o resultado pode ser catastrófico, pois não existe uma variabilidade suficiente para encontrar várias soluções para o mesmo desafio.

Os génios, os inovadores, são frequentemente aqueles que têm um nível grande de biodiversidade educativa e que não estão associados habitualmente a uma carreira escolar dentro dos padrões educacionais comuns.

São os Einsteins, os Steve Jobs, os Bill Gates, os Rockfellers, os Richards Bransons, os Tony Robins, os Henry Fords e até mesmo os Marks Zuckerbergs.

Biodiversidade social

É o somatório das biodiversidades do movimento, da alimentação e da educação.

É esta diversidade que cria a imunidade.

Abraçar a crise

Quando a crise surge sobre qualquer forma nas nossas vidas e se prolonga, o tempo suficiente para se tornar paralisante, o convite não é que a responsabilidade seja colocada na mesma, mas na maior ou menor biodiversidade que habita nas nossas vidas.

Até que ponto nos tornamos previsíveis como indivíduos e como grupo para deixar que qualquer tipo de vírus ou crise se instale pelos padrões que vamos criando. Resultado da procura de fórmulas fixas, em vez de princípios orientadores universais para lidar com a impermanência.

Duas perguntas:

Até que ponto consigo abraçar esta impermanência na minha vida?

Até que ponto o meu sistema está adaptado, leve e flexível para ao longo do dia, das estações e da vida conseguir pela criação de diversidade de movimento, de alimentação e de educação abraçar de forma curiosa os desafios propostos?

Realizar assim algo pela nossa imunidade e biodiversidade numa perspectiva de a tornar ainda mais diversa e adaptável não passa na maioria das vezes por fazer algo que sabemos que resulta, mas sim por algo que habitualmente não se faz, nunca se fez ou porque nos tira da área de conforto nos assusta só de pensar nisso.

“Se deseja ter algo que nunca teve, terá de fazer algo que nunca fez até aqui” Tomas Edison (educado em regime de ensino doméstico pela mãe, por não se adaptar ao sistema educativo da época)

Boas práticas.

 
 

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